Se fosse arriscar uma origem para os meus personagens, diria que quando me dei conta da capacidade transformadora contida na informação, na palavra, no ícone... bem, senti ali um estalo e uma pergunta imediata : " inserido em um mundo distópico, desigual, com fortes tendências à homogeneizar-se através do senso comum midiático e da suplantação de sua própria história, quem somos nós?
Quem sou eu?
Em meio à multidão qual é o seu rosto, e qual é o meu?"
Quem sou eu?
Em meio à multidão qual é o seu rosto, e qual é o meu?"
O resto é uma história à ser contada.
E assim foi a manhã e a tarde do domingo.